quinta-feira, janeiro 12, 2017

USk: 10 years x 10 classes


Em 2013, em Savannah, partilhei com o Gabi Campanario um sonho antigo: fazer um programa de formação, com o selo dos Urban Sketchers, que durasse mais do que um fim de semana. Teria de ser, pelo menos um semestre, algo com um fio condutor e com robustez. 
Partilhei ainda que via isso a acontecer para reforçar a origem dos Urban Sketchers: contar histórias com desenhos das cidades onde vivemos. Pequenas, médias e grandes histórias.

Tentei implementar o programa em 2013. Não consegui.
Tentei fazê-lo de novo em 2014 e não deu.
Deixei passar 2015 para repousar a ideia.
Em 2016 tudo se proporcionou para que a minha Equipa de Educação alinhasse nesta loucura.
Agora, em 2017, um programa de 10 aulas vai acontecer em 26 cidades (para já), no mundo inteiro, em todos os continentes!


Apetece-me comprar bilhetes de avião para estas cidades todas!

O programa de Lisboa pode ser visto aqui
Tenho a honra de ser formador ao lado dos grandes Nélson Paciência, Pedro Loureiro, José Louro e Guida Casella.
Lisboa está rubro!

Claro que este curso apoia diretamente os USk, como faço questão de fazer sempre.

sábado, janeiro 07, 2017

Job-talks: lecture at Gulbenkian


No dia 23 de janeiro vou falar da desmedida paixão que é trabalhar para os Urban Sketchers. O evento, organizado pela Forum Estudante, chama-se: JOBtalks.
A responsabilidade é muita, mas seria possível recusar um convite para ir falar daquilo que me enche os dias e me obriga a ir muito além do que algum dia imaginei?


Não me deram muito tempo para falar e, por isso mesmo, ainda não escolhi em definitivo o que vou dizer e mostrar, mas penso que irei contar duas histórias; uma sobre como alimentar a paixão nos outros e, outra, sobre como essa paixão se pode espalhar pelo mundo inteiro.

Curiosos? 
É para universitários ou recém licenciados/mestres/doutores 
(será que outras pessoas também podem ir?) 

Inscrições aqui.

domingo, janeiro 01, 2017

Ano ímpar é sempre bom!

Há uma certa vantagem em estar constantemente atrasado na publicação de desenhos. De alguma forma, eles ficam no caderno a ganhar corpo, longe da vista, e a deixar que as memórias mais insignificantes se apaguem lentamente...
Depois, quando abrimos o caderno, parece que um mundo novo se revela e apenas as memórias boas vêm ao de cima.



Liverpool, há cinco meses atrás.
Edifício simétrico bem ao estilo neoclássico, mas ficou a meio no meu caderno. Não houve tempo...


Liverpool, no mesmo dia.
Docas.
Sentei-me para beber um café. Paguei um balúrdio. 
A escultura equestre de Eduardo VII ficou assim de costas para o majestoso edifício do Porto de Liverpool.
Desenho muito rápido. Não havia tempo...


5 de agosto de 2016: o mesmo dia de há cinco meses atrás.
Edifício maravilhoso, bem arrojado.
Entrei e perdi-me a visitar a história da cidade. 
Desenhei rapidamente o esqueleto deste alce. Não houve tempo para mais...


E é assim que começo os posts de 2017: com desenhos do passado (são todos) e sem tempo nenhum.
Mas é assim que quero 2017 para mim: desenhos de momentos que teimam em escapar-me e sem tempo nenhum para os fazer. 
Porque parar é morrer, aprendi eu com o meu avô. 
Há que tentar que a areia não me escape tanto por entre os dedos.

Chegou um grande ano!