terça-feira, dezembro 19, 2017

Chicago: the loop


Esta época de Natal parece-me um pouco como este desenho: velocidade para um lado e outro, tanta gente a colocar-se em bicos de pés e, aos poucos, a verdadeira beleza começa a ficar tapada.

Não sei se a bicicleta é uma boa metáfora do Natal, mas do tempo que o antecede é de certeza. Fazemos esse percurso em baixa ou alta velocidade, mas sempre de acordo com as nossas capacidades. Pedalamos mais se conseguirmos, menos se assim tiver de ser. Mas todos chegamos à meta. Há quem prefira ir de carro, mas penso que a bicicleta é mesmo a melhor opção. A pé também seria bom, mas o baixarmo-nos para agarrar o volante parece-me o gesto certo para este tempo. No meu imaginário, tenho uma pessoa a cortar o vento, focado no seu percurso, imune às efemeridades açucaradas do que nos rodeia. 

Para mim, é isto o tempo de preparação do Natal: escolher um caminho, escolher como o vamos fazer e focarmo-nos nele. 
A meta? Falo dela no dia 25 de dezembro!

domingo, dezembro 17, 2017

Chicago: high view


Os simpósios internacionais dos Urban Sketchers têm uma preparação cada vez mais requintada e com maior antecedência. Tenta-se olhar para longe e, ainda que o horizonte esteja bloqueado, não há como subir o mais alto possível para vislumbrar o caminho...

domingo, dezembro 10, 2017

Chicago: panorama view


O primeiro desenho em Chicago é a partir de uma vista maravilhosa e com um tempo incrível. No topo de um hotel há um bar com um terraço cheio de gente a acotovelar-se sobre o parapeito com a melhor vista. 
Em Lisboa é 1h30 da manhã. Aqui o dia ainda vai a meio. Eu passei 11 horas dentro de aviões para cá chegar. São menos seis horas que em Lisboa...

Começa assim a minha partilha da viagem a Chicago, em Julho passado. 
Sou sempre assim. Na semana em que mais stress e trabalho tenho pela frente, com o final das aulas à vista e avaliações para terminar, peguei no caderno das férias e fui digitalizar os desenhos. Será que há um inconsciente em mim a querer adiar o inevitável? Não sei... mas sabe-me sempre muito bem voltar aos cadernos passados meses...