Fomos também a Toledo e a dúvida sobre o que desenhar era muito grande...
Enquanto uns queriam ir à catedral, eu e a Ketta preferimos ficar a desenhar pelas ruas. Ao contrário do que parece no desenho, esta "Calle del Nuncio Viejo" é bastante movimentada e talvez até um pouco mais estreita...
Bom, mas enquanto a desenhava (sentado em cima de uma boca de incêndio), dava-me conta da quantidade de turistas coleccionadores de espaços, terras e fotografias, que por ali passavam. É que passavam literalmente. Ninguém se deu conta dos ferros forjados das varandas, de como cada piso tem uma arquitectura diferente, de como os passeios estão velhos...
E tenho as minhas dúvidas se, entre os milhares de fotografias digitais, se vão dar conta destes detalhes...
É o nosso turismo mundial...
Abençoado desenho que me obrigou a ficar ali a olhar para uma rua qualquer em vez de correr todas as ruas e ruelas de Toledo, como que a coleccionar cromos de uma caderneta...
1 comentário:
Tens toda a razão... também faço essa figura de circular pelas ruas e perco, na maioria, esses pormenores de que falas, tao importantes e caracterizadores.
Mas, no meu caso, gosto de conhecer os lugares através das suas ligações e do seu todo e só depois apreciar calmamente as partes. Agora nem sempre se tem tempo para conseguir fazer tudo isso e acaba-se por só se ficar com uma noção geral e insuficiente.
Agora uma questão.. passa-se ou passava-se comigo a mesma coisa no que diz respeito à fotografia, porque não desenhas as pessoas que circulam nos "teus" lugares? Dá uma escala ao desenho.
Enviar um comentário