Como é sempre difícil iniciar, faço-o pelo fim a minha partilha dos dias que vivi em Roma.
Piazza della Boca della Verità é o nome desta zona. Da primeira vez que lá fui não sabia o que era nem o que representava. Queria desenhar, mas não sabia exactamente o quê. Acabei por entrar nesta capela da igreja grega-ortodoxa e percebi depois que é uma das mais antigas de Roma. À entrada fazem-se filas de pessoas para irem colocar a mão na tal "boca da verdade".
Eu não fiquei na fila.
Não porque não me interesse pela verdade, mas porque não queria perder tempo numa fila.
Fui-me embora e continuei a subir a rua até ao Circo Máximo.
Da segunda vez que lá fui, não havia nenhuma fila à porta, mas mesmo assim preferi a verdade do meu olhar a registar este ambiente de cor e texturas do que a verdade de uma boca de pedra. Sentei-me num relvado ao sol e estive ali uma boa hora a desenhar. Percebi a vida daquela praça. O movimento de turistas em contraste com o peso dos edifícios.
Quando olho para este desenho, lembro-me, sobretudo, do momento em que me levantei do chão para seguir viagem. Arrumei as coisas na mochila e senti as pernas dormentes. Subi novamente a rua, olhei de novo para aquela fachada e pensei: "Não preciso de estar na fila, levo-te comigo no meu caderno". E continuei a andar, com um sorriso estranho na cara...
O tema da verdade tem muito que se lhe diga. Quero usá-lo no próximo retiro de diários gráficos!
Piazza della Boca della Verità é o nome desta zona. Da primeira vez que lá fui não sabia o que era nem o que representava. Queria desenhar, mas não sabia exactamente o quê. Acabei por entrar nesta capela da igreja grega-ortodoxa e percebi depois que é uma das mais antigas de Roma. À entrada fazem-se filas de pessoas para irem colocar a mão na tal "boca da verdade".
Eu não fiquei na fila.
Não porque não me interesse pela verdade, mas porque não queria perder tempo numa fila.
Fui-me embora e continuei a subir a rua até ao Circo Máximo.
Da segunda vez que lá fui, não havia nenhuma fila à porta, mas mesmo assim preferi a verdade do meu olhar a registar este ambiente de cor e texturas do que a verdade de uma boca de pedra. Sentei-me num relvado ao sol e estive ali uma boa hora a desenhar. Percebi a vida daquela praça. O movimento de turistas em contraste com o peso dos edifícios.
Quando olho para este desenho, lembro-me, sobretudo, do momento em que me levantei do chão para seguir viagem. Arrumei as coisas na mochila e senti as pernas dormentes. Subi novamente a rua, olhei de novo para aquela fachada e pensei: "Não preciso de estar na fila, levo-te comigo no meu caderno". E continuei a andar, com um sorriso estranho na cara...
O tema da verdade tem muito que se lhe diga. Quero usá-lo no próximo retiro de diários gráficos!
1 comentário:
Gostei da memória associada ao desenho... não sei porquê, mas a verdade é que gostei.
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