sábado, setembro 08, 2018

Japan: day 7


16 de Fevereiro
Dia verdadeiramente sozinho. Segui alguns conselhos da Sara Amado e fui a Nihonbashi, a zona de cruzamento entre pontes e viadutos. Estava tanto frio que fui andando, meio flanêur, em direção ao rio e ao mercado de peixe. Perdi-me, claro, mas foi maravilhoso descobrir uma cidade silenciosa e cheia de habitantes. São muitos os bairros com roupa estendida, mas o silêncio que impera é monstruoso...
Aventurei-me no mercado de peixe. Tudo cru, bem autêntico, mas já terminado. Um restaurante lá no meio com pessoas a entrar fez-me querer espreitar. Vou comer aqui! 
- No English, no English!
- Don't worry, you choose for me.
Deixaram-me entrar. Só um empregado dizia algumas palavras:
- Raw or Grilled?
Pedi atum grelhado. Soava bem comer atum grelhado no Japão. 
Depois? Depois foi uma experiência gastronómica tão boa de ir às lágrimas, pelo que não há palavras que a descrevam...


17 de fevereiro
Acordei às cinco da manhã. Levava comigo duas malas cheias de muito silêncio e respeito. A sensação de que uma semana não era o suficiente, muito menos sem sair de Tóquio.
Muitas saudades da Ketta e do Matias...

1 comentário:

Henrique Vogado disse...

Terminas em grande. Belo texto.
Gosto dessa imersão nos detalhes mais simples e no prazer de passear e conhecer.

Reparei na lista de formação que tens ao lado - tens uma excelente capacidade de organização e de te manteres criativo. Excelentes oportunidades para rabiscar e aprender. Abraço.