quarta-feira, dezembro 14, 2011
Diário Gráfico: Portugal
domingo, dezembro 11, 2011
Diário Gráfico: Portugal
Durante a organização do 2º Simpósio Internacional dos Urban Sketchers, a Praça do Município era uma das eleitas para receber um dos workshops.
Relegada, por razões várias, ficou ali, sem receber as visitas de quase nenhum desenhador e, por isso mesmo, não consta no livro Urban sketchers em Lisboa, desenhando a cidade, que terá lançamento oficial amanhã, dia 12 de Dezembro, na capela da Faculdade de Belas-Artes, pelas 18h00.
De qualquer modo, a Praça do Município é excelente para um desenho pedagógico sobre perspectiva arquitectónica e ainda permite liberdade de interpretação de alguns elementos. Já a tinha desenhado uma vez e tive vontade de conciliar as linhas certas dos edifícios com a liberdade das esculturas.
Engraçado como é assim também nas relações. Um tem de equilibrar o outro. A diferença vive muito bem perto uma da outra...
sábado, dezembro 10, 2011
Diário Gráfico: Portugal
As escadas indicam sempre um esforço. Há que querer subi-las. Podemos, às vezes, não ter alternativas, mas o esforço compensa sempre. Lá em cima há uma nova visão, mais alta, mais abrangente...
Não sei onde ia dar esta Calçada da Senhora do Monte, em Santiago do Cacém, mas o seu lado misterioso não podia deixar de estar no meu caderno. Olhei para lá e não havia como não desenhar este pequeno recanto...
sábado, dezembro 03, 2011
Retiro de diários gráficos: Roma
Roma - 29, 30 e 31 de Março, 1 e 2 de Abril de 2012
Depois do retiro em Vila Viçosa, o tema do Espiritual no Desenho foi amadurecendo e, à medida em que ia sendo partilhado, cada vez mais pessoas me pediam para realizar um novo.
Pois como gosto de desafios altos e entusiasmantes, eis que anuncio o 2º retiro de diários gráficos, com o mesmo tema principal, mas sub-temas diferentes.
A oportunidade de ir a Roma surgiu e não tinha como recusar. O preço inclui todas as despesas (viagem, estadia, alimentação e formação), partindo numa 5ª feira (dia 29 de Março) e regressando na 2ª feira seguinte (2 de Abril), no fim-de-semana antes da Páscoa. Para inscrições a partir de 2012, vou precisar de confirmar se os preços se mantêm.
Não há muitas vagas, pelo que se o tema vos interessar e quiserem passar 4 dias a desenhar Roma em espírito de retiro, inscrevam-se o quanto antes.
Está ainda em cima da mesa a possibilidade de termos um convidado muito especial durante o retiro, mas, assim que se confirmar, anuncio aqui.
ESGOTADO
sexta-feira, dezembro 02, 2011
Diário Gráfico: França
O imprevisto, às vezes, tem de ser provocado...
No caderno, tudo funciona como queremos. Até os erros.
É o nosso território. O local onde podemos experimentar tudo. E erros não são nada difíceis de fazer...
A verdadeira dificuldade está em vermos beleza no erro do acaso, na incerteza da linha ou da mancha, nas tonalidades mais claras ou escuras do pigmento que foi até onde a água o deixou levar...
De um modo geral, insistimos em não ver beleza alguma nos vários erros que fazemos. Contudo, se o nosso olhar mudar, então podemos provocar a incerteza, fazer com que aconteça, que se torne real, sem medos ou complexos. Apenas porque sabemos que dali, daquele momento inútil, pode nascer a verdadeira beleza...
É assim no desenho...
Mas quero acreditar que também é assim na vida...
terça-feira, novembro 29, 2011
domingo, novembro 27, 2011
Diário Gráfico: França
Interior da Catedral de Clermont Ferrand.
Passaram cerca de 1h30, em que os primeiros 15 minutos foram dedicados a procurar algo que nos interessasse especialmente.
Quando olho para este desenho, não penso no tempo que demorou, mas lembro-me de 3 coisas:
- a música sacra que pairava no ar e nos embalava para uma viagem sem fim;
- a densidade de atmosfera que se sentia, tão pouca era a luz que havia;
- o salpicado de pessoas sentadas e em pé a desenharem.
De repente, esta catedral estava tomada de assalto por desenhadores em cadernos. De nacionalidades várias e registos diferentes.
Tudo num silêncio confortavelmente aconchegado...
sexta-feira, novembro 25, 2011
Diário Gráfico: França
quinta-feira, novembro 24, 2011
Diário Gráfico: França
Cathedral Notre-Dame de Clermont Ferrand
Impõe-se ao longe pelo tom escuro das pedras vulcânicas com que foi construída. Está ali mesmo à nossa frente. Gótica. Com todo o seu poder vertical. Impõe-nos respeito, claro...
"Olha de frente tudo o que é grande" - uma das últimas frases do livro de Job. Grande lição para nós desenhadores...
domingo, novembro 13, 2011
Diário Gráfico: Portugal
Diário Gráfico: Portugal
No sábado passado houve o jantar de colegas da António Sérgio.
Claro que não os consegui desenhar a todos, mas, no meio de tanta conversa e agitação, já não foi mau conseguir desenhar seis. A Sílvia, a Sónia, a Tânia, o Natas, a Dina e a Neuza.
Os anos já vão lá bem longe, mas as recordações não têm como não aparecer. São histórias incríveis de cinco anos passados juntos. Tudo na fase de passagem mais intensa da adolescência, do 5º ao 9ºano...
Foi muito bom vê-los a todos. Saber que estão cá e que, embora cada um tenha seguido o seu percurso, voltámos a ter algo em comum...
... um jantar e muitas recordações!
Claro que não os consegui desenhar a todos, mas, no meio de tanta conversa e agitação, já não foi mau conseguir desenhar seis. A Sílvia, a Sónia, a Tânia, o Natas, a Dina e a Neuza.
Os anos já vão lá bem longe, mas as recordações não têm como não aparecer. São histórias incríveis de cinco anos passados juntos. Tudo na fase de passagem mais intensa da adolescência, do 5º ao 9ºano...
Foi muito bom vê-los a todos. Saber que estão cá e que, embora cada um tenha seguido o seu percurso, voltámos a ter algo em comum...
... um jantar e muitas recordações!
quinta-feira, novembro 03, 2011
terça-feira, novembro 01, 2011
Diário Gráfico: Portugal
Almeida, a famosa vila com muralhas em forma de estrela.
Chovia imenso mas, por momentos, parou. Oportunidade para desenhar parte da muralha com o fantástico terreno verde a envolvê-la.
De repente voltou a chover e, enquanto as pingas não caíam na linha preta permeável, tardei em sair dali. Aguarelei no local e tudo. É que se tivesse fechado o caderno, já não voltava ao desenho em casa...
Este é o típico desenho estranho que só eu é que percebo bem o que lá está. Do lado esquerdo ficou parte do desenho inverso do lado direito. Bem perto de mim estava um carreiro que cortava o verde relvado que envolvia a muralha. À minha frente, parte da muralha, com degraus para podermos subir e ver mais além. Do lado direito, a vila, ou parte dela. Em cima, o céu, cinzento e carregado...
Chovia imenso mas, por momentos, parou. Oportunidade para desenhar parte da muralha com o fantástico terreno verde a envolvê-la.
De repente voltou a chover e, enquanto as pingas não caíam na linha preta permeável, tardei em sair dali. Aguarelei no local e tudo. É que se tivesse fechado o caderno, já não voltava ao desenho em casa...
Este é o típico desenho estranho que só eu é que percebo bem o que lá está. Do lado esquerdo ficou parte do desenho inverso do lado direito. Bem perto de mim estava um carreiro que cortava o verde relvado que envolvia a muralha. À minha frente, parte da muralha, com degraus para podermos subir e ver mais além. Do lado direito, a vila, ou parte dela. Em cima, o céu, cinzento e carregado...
domingo, outubro 30, 2011
Diário Gráfico: Espanha
Miranda del Castañar, algures em Espanha.
Da imponente muralha desta terra, resta apenas a fachada principal, com duas grandes torres, mesmo de frente para a Plaza Mayor. Tudo o resto é uma espécie de descendência decadente. Quanto mais nos afastamos da dita fachada, mais ela vai diminuindo e aproximando-se do chão. As casas foram sendo construídas um pouco à toa, ficando num amontoado igualmente descendente...
Parei aqui para desenhar por causa desta parede enorme na vertical. Há coisas (e pessoas) que teimam em manterem-se firmes... venha quem vier e esteja como estiver o que nos rodeia...
... e ainda bem!
Da imponente muralha desta terra, resta apenas a fachada principal, com duas grandes torres, mesmo de frente para a Plaza Mayor. Tudo o resto é uma espécie de descendência decadente. Quanto mais nos afastamos da dita fachada, mais ela vai diminuindo e aproximando-se do chão. As casas foram sendo construídas um pouco à toa, ficando num amontoado igualmente descendente...
Parei aqui para desenhar por causa desta parede enorme na vertical. Há coisas (e pessoas) que teimam em manterem-se firmes... venha quem vier e esteja como estiver o que nos rodeia...
... e ainda bem!
domingo, outubro 23, 2011
Diário Gráfico: Espanha
Começou a chover e amanhã não sei como vou de Brompton para Lisboa. Espero que a chuva pare durante a noite...
Quando chove temos tendência para nos abrigarmos em locais estranhos, onde nunca pararíamos não fossem as gotas líquidas caídas do céu. Também isso é uma oportunidade para reeducarmos o olhar e apreciarmos novas vistas. Foi o que me aconteceu em Mogarraz. A paragem do autocarro tinha o vidro lateral partido e a caixilharia em alumínio era a moldura perfeita para a paisagem à volta.
Não havia como não desenhar aquele momento...
Quando chove temos tendência para nos abrigarmos em locais estranhos, onde nunca pararíamos não fossem as gotas líquidas caídas do céu. Também isso é uma oportunidade para reeducarmos o olhar e apreciarmos novas vistas. Foi o que me aconteceu em Mogarraz. A paragem do autocarro tinha o vidro lateral partido e a caixilharia em alumínio era a moldura perfeita para a paisagem à volta.
Não havia como não desenhar aquele momento...
domingo, outubro 09, 2011
Diário Gráfico: Espanha
Uma semana foi o que este Verão reservou para mim fora de casa. Aproveitei para desenhar muito na Sierra de Francia, aqui mesmo ao lado, no país vizinho. Os desenhos estão todos aqui no disco, prontos a serem publicados. Não necessariamente por ordem cronológica, mas por vontade irracional...
E então o primeiro é este. Uma rua de uma vila chamada Mogarraz. Um verdadeiro não-lugar tão tranquilo e especial que só podia ser desenhado. As ruas são estreitas e os telhados quase se tocam, mas como no desenho nós fazemos o que queremos, a leveza das férias e o bem-estar que se respirava ali, tinham de prevalecer no meu diário gráfico.
Fiquei com vontade de ir lá no Inverno. Desenhar no frio. Com os dedos a tremer. Gorro na cabeça e joelhos a bater...
... talvez nunca mais lá volte...
E então o primeiro é este. Uma rua de uma vila chamada Mogarraz. Um verdadeiro não-lugar tão tranquilo e especial que só podia ser desenhado. As ruas são estreitas e os telhados quase se tocam, mas como no desenho nós fazemos o que queremos, a leveza das férias e o bem-estar que se respirava ali, tinham de prevalecer no meu diário gráfico.
Fiquei com vontade de ir lá no Inverno. Desenhar no frio. Com os dedos a tremer. Gorro na cabeça e joelhos a bater...
... talvez nunca mais lá volte...
quarta-feira, outubro 05, 2011
quarta-feira, setembro 28, 2011
Diário Gráfico: Portugal
domingo, setembro 25, 2011
Diário Gráfico: Portugal
Há coisas que nos acontecem que mudam para sempre a nossa vida.
Ter ganho, no facebook, uma bicicleta da Brompton é uma delas.
Obrigado a todos os que votaram. Foram quase dois mil ao todo!
Prometo desenhá-la até à exaustão!!
Ter ganho, no facebook, uma bicicleta da Brompton é uma delas.
Obrigado a todos os que votaram. Foram quase dois mil ao todo!
Prometo desenhá-la até à exaustão!!
segunda-feira, setembro 12, 2011
Vídeo: urbansketchers in Lisbon
Este vídeo da Patrícia Pedrosa é algo de absolutamente mágico. Sabia e sei que ela é incrível a filmar e a editar, mas acho que desta vez ela se transcendeu. Numa conversa uns meses antes do Simpósio falámos os dois sobre a ideia de se conseguir mostrar mais do que apenas pessoas a desenharem Lisboa. O importante mesmo era mostrar Lisboa a ser desenhada...
E não é que ela conseguiu? Estou ansioso por ver os outros dois que estão a ser editados...
segunda-feira, agosto 22, 2011
Workshop na Costa do Castelo
O meu amigo João Maria disponibilizou a sua maravilhosa casa na Costa do Castelo, com grandes janelas e uma vista impressionante para Lisboa, para se fazerem dois workshop's de Diários Gráficos. Estive a pensar neste desafio e já elaborei o programa que resultou em 5 exercícios diferentes para um sábado inteiro a desenhar. Além disso, os participantes terão direito ao almoço feito pelo João Maria (que é um excelente cozinheiro), a um lanche e a um caderno Laloran.
Há duas datas possíveis em cima da mesa - 10 de Setembro ou 15 de Outubro. Agora é só escolher.
Mais informações sobre as inscrições e o programa serão esclarecidas por mail.
domingo, agosto 21, 2011
Diário Gráfico: Portugal
Nunca percebi porque é que a Boca do Inferno se chama Boca do Inferno. Percebo que é uma zona perigosa e deslumbrante, mas daí a ter um nome diabólico...
Neste dia, além dos muitos turistas a tirarem fotografias, os desenhos fizeram furor por ali. Éramos 4 a desenhar e, sobre os nossos ombros, muitos foram os que espreitaram e, imagine-se, até fotografias tiraram! Incrível... com a paisagem mesmo ali à frente, parecia que os desenhos tinham mel e magia... todos os queriam ver e, de alguma forma, levar para casa...
Neste dia, além dos muitos turistas a tirarem fotografias, os desenhos fizeram furor por ali. Éramos 4 a desenhar e, sobre os nossos ombros, muitos foram os que espreitaram e, imagine-se, até fotografias tiraram! Incrível... com a paisagem mesmo ali à frente, parecia que os desenhos tinham mel e magia... todos os queriam ver e, de alguma forma, levar para casa...
sábado, agosto 13, 2011
Diário Gráfico: Portugal
No Porto, uma das imagens de marca é a Torre dos Clérigos.
Sentei-me com a Ketta numa esplanada mesmo em frente e começámos a desenhar.
Não gosto muito deste formato Moleskine tão panorâmico porque me obriga a desenhar as coisas demasiado pequenas.
Ali ficou a torre, imponente e destacada do resto da malha urbana...
Sentei-me com a Ketta numa esplanada mesmo em frente e começámos a desenhar.
Não gosto muito deste formato Moleskine tão panorâmico porque me obriga a desenhar as coisas demasiado pequenas.
Ali ficou a torre, imponente e destacada do resto da malha urbana...
quarta-feira, agosto 03, 2011
segunda-feira, agosto 01, 2011
Diário Gráfico: Portugal
Lisboa e uma das suas janelas.
Lisboa é mais que a janela, ultrapassa-a, transcende-a.
Se nos limitarmos a vê-la pela janela, ficamos assim mesmo, limitados...
Nos dias 21, 22 e 23 do passado mês de Julho, mais de 200 pessoas andaram a ver Lisboa com olhos de janelas transparentes. Tentaram ver além do óbvio e registar tudo em cadernos.
Estamos todos ansiosos pelo livro que vai sair até ao final do ano com os desenhos deste mágico encontro de urban sketchers nesta cidade tão internacional.
Até lá, desenhar, desenhar, desenhar... sempre sem parar, porque as férias estão aí e não há melhor pretexto do que esse para registar tudo o que vemos!
Lisboa é mais que a janela, ultrapassa-a, transcende-a.
Se nos limitarmos a vê-la pela janela, ficamos assim mesmo, limitados...
Nos dias 21, 22 e 23 do passado mês de Julho, mais de 200 pessoas andaram a ver Lisboa com olhos de janelas transparentes. Tentaram ver além do óbvio e registar tudo em cadernos.
Estamos todos ansiosos pelo livro que vai sair até ao final do ano com os desenhos deste mágico encontro de urban sketchers nesta cidade tão internacional.
Até lá, desenhar, desenhar, desenhar... sempre sem parar, porque as férias estão aí e não há melhor pretexto do que esse para registar tudo o que vemos!
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