Gosto muito desta fotografia...
... enquanto esperávamos pelo início da viagem para Laisorolai, este menino estava a deixar-se encantar pelo espelho em "olho de peixe". Fazia caretas, punha a língua de fora, comia a 1 centímetro de distância para ver todas as suas deformações. Quando se desviava para os lados a cara esticava-se... quando se punha mesmo de frente a cara engordava...
Não deveria ser assim também connosco? Deixarmo-nos encantar por quem nos mostra uma nova visão das coisas... por quem descobre em nós a novidade... mesmo que essa novidade sejam defeitos... as crianças olham para eles de frente e riem-se. Nós fugimos deles e nem sabemos se devemos chorar ou rir...
Hoje, 1 de Novembro, dia de todos os santos, parece-me o dia certo para nos deixarmos encantar pela ideia das nossas misérias humanas poderem ser santas para alguém...
... enquanto esperávamos pelo início da viagem para Laisorolai, este menino estava a deixar-se encantar pelo espelho em "olho de peixe". Fazia caretas, punha a língua de fora, comia a 1 centímetro de distância para ver todas as suas deformações. Quando se desviava para os lados a cara esticava-se... quando se punha mesmo de frente a cara engordava...
Não deveria ser assim também connosco? Deixarmo-nos encantar por quem nos mostra uma nova visão das coisas... por quem descobre em nós a novidade... mesmo que essa novidade sejam defeitos... as crianças olham para eles de frente e riem-se. Nós fugimos deles e nem sabemos se devemos chorar ou rir...
Hoje, 1 de Novembro, dia de todos os santos, parece-me o dia certo para nos deixarmos encantar pela ideia das nossas misérias humanas poderem ser santas para alguém...
3 comentários:
Se calhar encontrou um objecto desconhecido ou pouco usual para as suas brincadeiras e procurou tirar partido do mesmo, com naturalidade e graça!
Os típicos táxis de Díli !
Saudade...
Bem apanhado.
Pegando naquilo que disse seria muito bom para nós deixarmo-nos encantar assim, tal como as crianças. O facto é que vamos crescendo e a realidade vai nos transformando de tal modo, que ficamos indiferentes a certos detalhes que nos fariam mais felizes.
Enquanto crianças usamos o espelho para nos divertirmos com a nossa própria figura, enquanto adultos olhamos para o espelho para nos sentirmos mais confiantes e a maior parte das vezes fugimos dele porque não é esse o sentimento que nos ficou.
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