... que começa comigo a desenhar-me e a desenhar no comboio. As pessoas vão saindo e entrando. Só eu e a minha brompton é que permanecemos...
... e continua com as aulas de desenho que têm tido cada vez mais importância, sobretudo porque me ocupam muitas horas. Por isso, vou criando e adaptando mais exercícios, para não me aborrecer nem aos alunos. Desenhar ao longe, mais perto ou muito perto, para vermos de modo diferente e tentar que o desenho mostre isso mesmo...
... no final, cansado e sentado num dos bancos do comboio, pego numa das páginas de experiências para desenhar o rapaz que está sentado à minha frente. Quando se levanta, desenho o lugar vazio à frente. Quando já não está ninguém, volto a desenhar a brompton...
... há coisas que são passageiras e outras que permanecem. Por vezes descobrimos que umas são outras em vez das primeiras. Foi assim o meu 2014.
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