quinta-feira, agosto 25, 2016

Titanosaur at American Museum of Natural History


No primeiro dia por minha conta, já depois das reuniões terem acabado, fui ao museu que tanto queria ir, o AMNH. A Brenda M. acompanhou-me pois também ia ficar mais uns dias em Nova Iorque. Entrámos, marcámos uma hora para almoçar e lá fui eu, perdido por entre salas gigantes que recriam ambientes naturais, no meio de desenhos científicos inacreditáveis e vestígios de animais quando dou por mim, entretanto, a entrar na zona dos dinossauros até me deparar com este espécime de dimensão inacreditável. O maior alguma vez encontrado, escavado no deserto da Patagónia, Argentina. Claro que tinha de desenhá-lo. Peguei no meu caderno grande e pensei que não seria um problema colocá-lo dentro da página. Estava bem enganado! Perdi-me nos detalhes e as patas dianteiras não couberam, assim como a cabeça (que também não cabia na sala da exposição!).

Tudo somado, agora que olho para o desenho, lembro-me sobretudo do prazer que foi estar ali sentado no chão a desenhar. Faltou-me colocar algumas pessoas para dar escala ao desenho, mas como não volto aos desenhos depois de os fazer, fica assim mesmo, para que a memória do momento se altere o mínimo possível, qual esqueleto subterrado durante milhares de anos sem ser tocado...

3 comentários:

Teresa Ruivo disse...

O melhor deste desenho é imaginar o prazer que tiveste em desenhar cada vértebra, com detalhe, procurando conter a emoção que se sente quando se entra nesta sala!Está incrível!

Henrique Vogado disse...

Uma boa forma de mostrar a real dimensão do dinossauro é num desenho como este, que nem chega a caber no caderno. Na falta de pessoas, podemos sempre olhar e pensar no tamanho desmesurado que deve ter o esqueleto. E gosto muito dos detalhes.

Mário Linhares disse...

Epá, era mesmo grande...
Eu até acho que reduzo bem a escalado que quero desenhar, mas em Nova Iorque a escala é esmagadora em tudo!!