A Fundação Iberê Camargo, desenhada pelo Siza é desconcertante...
Quando lá cheguei foi inevitável sentir-me em "casa". É estranha e confortável a sensação de estar junto a uma obra tão longe de Portugal, mas que sabemos que foi desenhada no nosso pequeno rectângulo.
As costas completamente cegas, sem janelas, estendidas numa vertical contra a vegetação selvagem contrastam com uma frente ziguezagueante virada para o lago Guaíba.
Estava fechado por estarem a montar uma nova exposição do Iberê e não consegui entrar nem por nada, o que foi uma verdadeira tristeza. Não sei se voltarei a Porto Alegre e foi mesmo uma oportunidade perdida para conviver por dentro com esta peça de arte arquitectónica...
2 comentários:
Entendo a tua frustração, a de não ter entrado. Mas pelo menos desenhaste pelo lado de fora e isso deixou-te seguramente nas nuvens. Lembra-me a minha viagem a Nova Iorque em 2005, e a tristeza de olhar para a incrível fachada do Guggenheim de Frank Lloyd Wright, tapada com andaimes porque a estavam a recuperar e pintar. Ainda não desenhava nessa altura, e naquela circunstância, ainda bem...
:)
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