domingo, novembro 27, 2016

Foz Côa - parte 6


Jantámos na Pousada da Juventude.
Eram lulas estufadas, mas os alunos deixaram quase tudo no prato.
Dormi mal, mais uma vez - a penosa sensação de estar acordado a noite inteira...
No outro dia de manhã, os alunos estavam com olheiras - tinham dormido pouco, mas por opção...
Voltámos ao museu. A integração da arquitectura na paisagem assim o pedia.
Pedimos-lhes que tirassem os phones - o som da Natureza é que devia imperar.

A arquitectura é majestosa, mas muito bem integrada.
Fiquei rendido.
Usei apenas as canetas preta e cinzenta.
Os desenhos foram-se acumulando e interligando.
Estava frio, mas também sol.
Sentia-me uma formiga no Vale do Côa.
Encolhido do frio, mas com a força do desenho.

4 comentários:

Henrique Vogado disse...

Um tipo sente-se maduro com uma manta, mas sabe bem e os mais novos logo percebem a sabedoria.
Os desenhos estão mesmo bons. Já tenho saudades de colorir com lápis de côr.
Gostei do teu pedido dos phones - é preciso voltar a escutar a realidade.

Mário Linhares disse...

:)
Acho que nos faz falta a todos: desligar de vez em quando do corre-corre e ligarmo-nos à Natureza!

nelson paciencia disse...

Gosto muitos destes teus desenhos de Foz Coa.

Alexandra Baptista disse...

E que força que têm estes desenhos!!