domingo, novembro 27, 2016
Foz Côa - parte 6
Jantámos na Pousada da Juventude.
Eram lulas estufadas, mas os alunos deixaram quase tudo no prato.
Dormi mal, mais uma vez - a penosa sensação de estar acordado a noite inteira...
No outro dia de manhã, os alunos estavam com olheiras - tinham dormido pouco, mas por opção...
Voltámos ao museu. A integração da arquitectura na paisagem assim o pedia.
Pedimos-lhes que tirassem os phones - o som da Natureza é que devia imperar.
A arquitectura é majestosa, mas muito bem integrada.
Fiquei rendido.
Usei apenas as canetas preta e cinzenta.
Os desenhos foram-se acumulando e interligando.
Estava frio, mas também sol.
Sentia-me uma formiga no Vale do Côa.
Encolhido do frio, mas com a força do desenho.
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4 comentários:
Um tipo sente-se maduro com uma manta, mas sabe bem e os mais novos logo percebem a sabedoria.
Os desenhos estão mesmo bons. Já tenho saudades de colorir com lápis de côr.
Gostei do teu pedido dos phones - é preciso voltar a escutar a realidade.
:)
Acho que nos faz falta a todos: desligar de vez em quando do corre-corre e ligarmo-nos à Natureza!
Gosto muitos destes teus desenhos de Foz Coa.
E que força que têm estes desenhos!!
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