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sexta-feira, setembro 25, 2015

Mapa asiático


Aqui está a primeira página do meu diário de viagem. 
Curiosamente, todos os desenhos de Singapura foram feitos no caderno que estava a usar e, mal acabou o Simpósio, iniciei este caderno para começar a viagem. Talvez porque sinta que estive no Simpósio em trabalho, só a partir da viagem para Banguecoque é que começou a minha viagem a 3: eu, a Ketta e o Matias.

Os bilhetes de avião foram sendo acrescentados...

quarta-feira, setembro 23, 2015

Sketch walk Singapore

No último dia do Simpósio houve uma correria à melhor loja de artes de Singapura. O produto mais vendido foi a caneta Hero. Eu e a Ketta, como não podia deixar de ser, também comprámos uma. Com ela na mão, havia que experimentar e arriscar nas páginas do caderno (afinal de contas, é para isso que ele serve). Neste desenho, há como que um sentimento de criança que pega pela primeira vez numa caneta. Ora se rodava e pressionava ou então tentava-se perceber como é que a delicadeza passava para a linha preta. Experiências portanto...

 Tal como aconteceu em Lisboa, o que me parecia absolutamente mais fascinante eram as 400 pessoas vindas do mundo inteiro para desenhar juntas. Não conseguia tirar os olhos delas e toda a paisagem à volta me parecia desfocada. 
Continuei a experimentar a caneta Hero...

Estava uma francesa perto de mim a fazer uma aguarela lindíssima. Uns sentados, outros em pé com cavaletes, outros ainda a tirar fotografias à multidão de urban sketchers ali centrados e concentrados a desenhar.
O simpósio USk é uma experiência única e saímos de lá sempre com a sensação de que para o ano temos de estar lá de novo!

terça-feira, setembro 22, 2015

Shari Blaukopf Singapore watercolors

O trabalho da Shari em aguarela é tão bom que não podia desperdiçar a oportunidade de a ver a trabalhar e aprender com ela.


O primeiro exercício passava por compreender bem as manchas de maior luz, maior sombra e tons intermédios. Primeiro um esboço rápido a lápis e depois só com tons de azul. Muito interessante a forma como ela marca os brancos e como simplifica tudo em três layers de aguarela.


Depois dos estudos, teríamos de nos lançar a uma perspectiva mais complexa e usar as cores. "Começar pelos fundos e terminar nos negros" poderia ser o resumo sintético do workshop dela. No final ainda houve tempo para uns salpicos. Afinal de contas estávamos em Singapura! 

sexta-feira, setembro 18, 2015

Singapura a tinta da china



Depois de um workshop inacreditável com o Kiah Kiean em que nos pediu para expandirmos estendermos o nosso desenho e nos ensinou a fazê-lo, tentar colocar todo esse conhecimento em prática era um desafio brutal...

Situados no último piso do biblioteca pública de Singapura, parecia que o mundo inteiro estava ali à frente para ser desenhado. O Kiah Kiean, por ser canhoto, começa sempre o desenho da direita para a esquerda. Eu, por ser destro, comecei da esquerda para a direita. Devagarinho, a experimentar os materiais imprecisos (paus afiados à navalha) e com uma série de folhas soltas para encher, lá fui preenchendo o espaço em branco.

A liberdade de traço é incrível e fiquei mesmo fã. Vou repetir este processo mais vezes, experimentando diferentes paus e manchas.
Fiz alguns vídeos dele a trabalhar e a preparar os materiais. Deixo aqui este para aguçar o apetite!




Alguns dias depois, eu, a Ketta e o Matias, tínhamos de ir ver e desenhar a famosa Marina Bay de Singapura. A flor de Lótus que é um museu, aquele espécie de barco em cima de três torres, o passadiço, a arquitectura e tudo o mais por trás que ficou por ver e desenhar.
Peguei nas minhas ferramentas novas e, sem saber bem como, lá peguei nas folhas e comecei a desenhar. O tempo passou, fomos jantar, e chegámos já bem noite escura ao hotel...


O Matias dormia profundamente..

quinta-feira, setembro 17, 2015

Simpósio em Singapura


Estou, finalmente, de regresso a Portugal e já com um bocadinho de tempo para digitalizar desenhos.
Queria, há muito tempo, ver a Veronica Lawlor a desenhar e fazer um workshop dela. Quis o destino que isso acontecesse em Singapura. Foi muito desafiante e deu para perceber como é que ela chega a resultados tão inesperados e soltos. 
Sobre o conteúdo do workshop, a Fernanda Lamelas fez um resumo muito bom aqui, pelo que humildemente remeto-o para o blogue dela.



Passado uns dias encontrei a Veronica novamente em Banguecoque. Aí deu para vê-la a trabalhar como ela gosta: folhas soltas, muitos aparos diferentes, lápis de cor, tintas, etc, etc.
Só de a ver a trabalhar deu para aprender mais do que imaginava...