É sempre bom regressar a casa. Por muito que se goste do local onde estamos, sabe sempre bem regressar. A viagem foi longa, muito longa, mas quando se regressa com as baterias carregadas, sentimos que podemos dar conta de milhares de tarefas, que nos podem pedir tudo, estamos prontos para arregaçar as mangas e fazer o que há para fazer, get things done, como dizem os americanos!
Descolar de Díli pela segunda vez deixou em mim o sentimento que lá havia de voltar. Hoje não sei. A vida dá tantas voltas que é mesmo um mistério o que pode acontecer...
Em 2009 filmei a aterragem e editei depois com uma música timorense. Não há segundas oportunidades para viver bem cada momento. Desenhar, escrever, fotografar, filmar, são auxiliares que me ajudam a preservar melhor essas memórias.
Em 2009 filmei a aterragem e editei depois com uma música timorense. Não há segundas oportunidades para viver bem cada momento. Desenhar, escrever, fotografar, filmar, são auxiliares que me ajudam a preservar melhor essas memórias.
O Sudeste Asiático é isto: ilhas paradisíacas no meio do oceano! Que outra melhor ideia podemos ter da nossa vida senão esta mesmo: um paraíso a ser descoberto constantemente? Quando damos conta, aparecem pequenas maravilhas à nossa frente. Quando pensamos que já encontrámos algo valioso, há que recomeçar de novo, voltar a estar atento e olhar para tudo como se fosse a primeira vez...
Tem sido essa a lição que tenho aprendido com as minhas viagens. Quanto mais as faço, mais pequeno me sinto, mais humilde me sinto, mais encantado com o dom da vida me sinto, mais habitante de um planeta sem fronteiras me sinto.
Tem sido essa a lição que tenho aprendido com as minhas viagens. Quanto mais as faço, mais pequeno me sinto, mais humilde me sinto, mais encantado com o dom da vida me sinto, mais habitante de um planeta sem fronteiras me sinto.