quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Campo Pequeno


Depois de ver os resultados da sessão da letra P do Alfabeto Lisboeta, achei que também devia partilhar aqui a minha dupla página.

Comecei por explicar que esta praça me lembra sempre a prof. Maria Helena Lisboa (saudosa e das melhores que tive) que, numa aula de História de Arte da António Arroio, nos disse que as cúpulas da praça tinham sido projectadas pelo bisavô dela.

Depois, antes de tudo, percorrer o espaço e ir desenhando a planta para compreender o edifício. Eu fiz um esboço no canto inferior esquerdo e depois, com mais certezas, fiz uma nova planta por cima. 

Depois foram todos aqueles esboços rápidos para ajudar as pessoas a compreenderem melhor o ponto de vista que escolheram. No final, já com todos orientados e algum tempo para mim, desenhei uma vista bem central mas pequenina porque o tempo não era muito e o frio abundava...


Este alfabeto tem sido uma surpresa constante. É formidável ver os progressos, o prazer das pessoas a aprender quando enfrentam desafios difíceis e, sobretudo, a forma como levam o que aprendem para outros desenhos que fazem depois.
Incrível...

terça-feira, fevereiro 10, 2015

Por Lisboa...


Faz hoje uma semana que estive a desenhar as figuras que sustentam o Camões no largo que Lisboa lhe deu. Começou a pingar, depois a chuviscar e, finalmente, a chover. A caneta começou a falhar e a decisão de nos refugiarmos no Mude foi a mais acertada. Que peças japonesas mais fenomenais são estas que estão lá no piso um!?! 
Impressionante!

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Estação do Oriente


O mais interessante aqui é a lição de que, por vezes, são os elementos extra que nos ajudam a ver e compreender melhor. Quando estamos completamente focados num único assunto, perdemos a noção do geral e cometemos erros...
Não há como retirar importância ao elemento principal e começar a detalhar o que o rodeia...

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Sr. Vítor


Nem sempre temos os modelos que queremos para as aulas de desenho, mas às vezes até é melhor assim. Neste dia, o vigilante da escola deixou os corredores para posar durante uma hora.

sábado, janeiro 24, 2015

Museu do Ar


Na última vez que estive no museu do Ar não consegui terminar este desenho e desconfio que amanhã, na primeira formação organizada pela Associação Urban Sketchers Portugal, também não vou ter tempo de o finalizar...

Será uma honra fazer parte de uma equipa de formadores tão célebre, embora a Mónica Cid já não possa ir por estar quase, quase a ser mãe! 

Os Urban Sketchers Portugal estão a ser uma aventura inacreditável. Ninguém sabe que outros voos poderão ser feitos e onde tudo isto irá parar...

quarta-feira, janeiro 21, 2015

do meu corpo escalo o mundo


Foi com muita honra que recebi o convite para fazer parte de um conjunto de convidados que amanhã vão dar aulas de desenho à Escola António Arroio. As inscrições estão abertas, mas só para os alunos da escola.

Para mim será um regresso emocionante a um espaço que marcou a minha formação artística, mas também a minha vida. Espero conseguir desafiar, desinstalar, atrofiar os alunos que se inscreverem, pois o que mais quero é que alarguem os horizontes!

domingo, janeiro 18, 2015

Gesso


Cada vez que desenho um gesso lembro-me da pergunta de um professor da Faculdade de Belas-Artes: "como é que se desenha o branco numa folha branca?"

Interessante como só vemos branco quando nos armamos em obstinados. Passamos a ver além do óbvio quando perdemos a teimosia.
Para mim, o desenho é sempre um exercício de humildade. A todo o momento estou a aprender a ver, a dar-me conta das constantes novidades que, à primeira, me escapam da vista...

segunda-feira, janeiro 12, 2015

missa do galo


Este foi o meu penúltimo desenho de 2014, mas acho que o conteúdo do que ouvi ainda se aplica a 2015.

domingo, janeiro 11, 2015

Diários de viagem 2

Depois do esmagador sucesso do primeiro, o Eduardo Salavisa lançou em novembro passado, o segundo livro com o mesmo tema: Diários de Viagem 2 - desenhadores-viajantes. Escolheu novos e antigos autores segundo o único critério de habitarem a península ibérica. Eu e a Ketta tivemos a honra de ser convidados a participar e, entre tantas viagens possíveis, escolhemos a cidade de Roma como nosso contributo para o livro.


Com um desenho da Inma Serrano, a capa é linda de morrer. O formato é igual ao primeiro livro, mas a lombada e os cantos cremes passaram a verde.


As duas guardas do livro têm um mapa mundo com a localização das viagens de cada autor. Haveria melhor forma de iniciar a aventura?


São trinta as viagens para ler, ver e saborear. É um livro para ir lendo consoante nos apeteça ir para África, Ásia, não sair da Europa ou ir para a América.


Sempre gostei muito dos textos do Eduardo. É sempre algo imprevisível não perdendo a objectividade. Sabe do que fala e não se perde em divagações. A introdução dele vale mesmo a pena.


Eis as páginas da nossa viagem a Roma. Logo a seguir ao nosso texto, aparece este desenho da Ketta. O texto, esse, começa assim:

Esta não é a história de uma viagem. Desengane-se quem pensa que uma ida a Roma é suficiente para o quer que seja. Não é. Fica-se sempre aquém de tudo. A escala da cidade é esmagadora e passamos mais tempo a tentar apanhar o queixo do chão do que a encaixar verdadeiramente o peso histórico da cidade.


Em cima do lado esquerdo aparecem pequenos desenhos feitos no fórum romano, coliseu e a coluna de trajano. Do lado direito, uma abordagem alternativa ao panteão.
Em baixo, do lado esquerdo, o coliseu desenhado pela Ketta. Do lado direito, três desenhos num só feitos na praça de espanha.


A nossa colaboração termina com mais estes quatro desenhos:
O MAXXI, uma vista panorâmica de Roma, as catacumbas e os museus do Vaticano.


O mais positivo: o livro enquanto objecto, com capa dura e um conteúdo monumental.
O que podia estar melhor: embora seja grande a dificuldade em paginar desenhos feitos em cadernos com dimensões muito diferentes, alguns desenhos poderiam estar maiores, pois havia espaço para isso.

É, portanto, um excelente livro para constar na biblioteca. Pode ser adquirido diretamente no sítio da Quimera aqui.
Boas leituras!

quinta-feira, janeiro 08, 2015

Jean Cabut e Michel Renaud


Ainda em estado de choque, aqui fica a fotografia dos premiados em Clermont-Ferrand, onde aparece o Jean Cabut, do lado esquerdo, com polo azul escuro e camisa azul claro, o único que parece não dar importância ao prémio que acabou de receber, enquanto conversa com o Michel Renaud, diretor do festival que também foi assassinado em Paris.
Nem tenho coragem de ir procurar mais informação sobre o assunto para não me assustar. A associação IFAV, que organiza o festival de diários de viagem mais importante do mundo, está de luto.

Je suis aussi Charlie, évidemment.

Je suis Charlie


Em novembro passado conheci o Jean Cabut (aka Cabu), no festival de Clermont-Ferrand. Ganhou um prémio especial do júri por uma edição que juntava desenhos de várias viagens. Em conversa com o Lapin, ele dizia-me que era mais do que justo este prémio ao Cabu por toda a carreira como cartoonista. Em cima está a dupla página de destaque no catálogo da feira.

Hoje, cansado depois de horas intermináveis de trabalho, no final do dia, ao ligar a rádio, percebi que algo se tinha passado em Paris. Ouvia o jornalista Paulo Dentinho dizer em directo que conhecia um dos que tinha perdido a vida e que, por isso, a dor era maior. Quando cheguei a casa procurei as notícias e percebi que o Cabu tinha sido um dos 12 assassinados do jornal Charlie Hebdo...


É por isso que nos próximos tempos vou usar este pin.

segunda-feira, janeiro 05, 2015

The Urban Sketcher book

O Marc Holmes editou, no final de 2014, este livro. Recebi-o e estive a ler nestas últimas semanas as propostas de exercícios e a forma como ele desvenda o seu método de trabalho. Decidi colocar aqui um post porque fiquei muito agradavelmente surpreendido com a qualidade do livro!


O título da capa diz tudo: o desenhador urbano, técnicas para ver e desenhar in situ.


O livro divide-se em três capítulos: um sobre o uso da grafite, outro sobre desenho a caneta e tintas e outro sobre aguarela.


Gostei muito desta introdução sobre o que é o urban sketching. O discurso é direto e simples, sem grandes arabescos literários.


Não imaginava que me identificasse tanto com a forma como ele explica o uso dos materiais, técnicas para despistar erros de visualização e como encoraja perante as possíveis dificuldades ou erros.


Decidi escolher um exercício por capítulo. Neste, a estratégia é ir do geral para o particular, procurando sempre as zonas de sombra para trabalhar a mancha. O resultado final é sempre bom!


Como eu prefiro sempre desenhar a caneta, este é o meu capítulo preferido.


Aqui, a linha bem solta, mas com a certeza de traço é o ponto forte do exercício. No final, como se vê, são acrescentados os contrastes mais evidentes com mancha a negro.


O capítulo sobre aguarela é um verdadeiro deleite para os olhos. As propostas que ele apresenta são excelentes!


Todos os exercícios são muito bons, mas o que se destaca é o modo como são mostradas as diferentes fases do desenho até chegar ao resultado final. O segredo é igual em qualquer parte do mundo: começar pelos tons mais claros e terminar com os mais escuros.


É muito agradável encontrar desenhos de Lisboa num livro editado no Canadá! 


Este é, definitivamente, um dos melhores desenhos que conheço feitos pelo Marc Holmes. A composição é linda e é possível ver o processo de trabalho aqui.


Resumindo:
O mais positivo: todo o conteúdo e o discurso simples e direto.
O que podia estar melhor: ter capa dura (não é bom para vender online, mas é tão bom para quem compra!)

Como é um excelente presente para nós próprios ou para oferecer a alguém, deixo aqui a imagem com o link directo para a Amazon:

domingo, janeiro 04, 2015

Jerónimos



Nesta sessão da letra jota do Alfabeto Lisboeta, era impossível não ir desenhar os Jerónimos. Os resultados foram positivamente surpreendentes com o primeiro exercício. No segundo, que nos colocou de pescoço levantado a olhar para o teto e logo para baixo para o caderno, as maiores dificuldades foram as dores de pescoço...

quarta-feira, dezembro 31, 2014

Um dia...


... que começa comigo a desenhar-me e a desenhar no comboio. As pessoas vão saindo e entrando. Só eu e a minha brompton é que permanecemos...


... e continua com as aulas de desenho que têm tido cada vez mais importância, sobretudo porque me ocupam muitas horas. Por isso, vou criando e adaptando mais exercícios, para não me aborrecer nem aos alunos. Desenhar ao longe, mais perto ou muito perto, para vermos de modo diferente e tentar que o desenho mostre isso mesmo...


... no final, cansado e sentado num dos bancos do comboio, pego numa das páginas de experiências para desenhar o rapaz que está sentado à minha frente. Quando se levanta, desenho o lugar vazio à frente. Quando já não está ninguém, volto a desenhar a brompton...

... há coisas que são passageiras e outras que permanecem. Por vezes descobrimos que umas são outras em vez das primeiras. Foi assim o meu 2014.

domingo, dezembro 28, 2014

Porto Alegre: zona Sul


Último dia em Porto Alegre, últimos dois desenhos desta viagem.
A Elisete e a Liliane disseram-me que eu não podia sair do Rio Grande do Sul sem experimentar um show Gaúcho. Após algumas voltas de carro, entrámos na churrascaria Galpão Crioulo onde havia carne à descrição, música e dança com fartura...
Saí de lá a rebolar e, para que a visita a Porto Alegre não ficasse incompleta, levaram-me à zona Sul da cidade onde está a marina e uma zona costeira de fácil acesso ao lago Guaíba.


Se todos os dias anteriores tinham sido fantásticos, este último foi mesmo memorável. Fui tão bem recebido e tratado por todos que fiquei mesmo com vontade de voltar.
Um especial obrigado à Liliane e Elisete por terem passado este último dia comigo. A Liliane deu-me boleia (carona) até ao aeroporto consagrando toda uma amabilidade não esperada.

Senti-me verdadeiramente em casa!

sábado, dezembro 27, 2014

Porto Alegre: Jabuticaba


Quando fui ao mercado de Porto Alegre, perguntei o que era mais típico para comer. O Flávio respondeu de imediato: "Jabuticaba - o fruto que só há no Brasil".

Não comprámos nesse dia porque os que haviam estavam todos moles, mas no sábado, no mercado de rua perto do parque da redenção, o Flávio comprou-me um saco cheio de Jabuticaba e ainda me contou uma história:

Quando o primeiro ministro do Japão visitou pela primeira vez o Brasil no mandato do Lula da Silva, assim que chegou, pediu para ir comer "jabuticaba no pé", que corresponde a tirar directamente o fruto do tronco da árvore. Segundo os brasileiros, é uma das melhores experiências gastronómicas que se pode ter.
Assim, lá foi a comitiva política pela selva adentro, na região de São Paulo, para comer o fruto tão apetecido que só existe no Brasil. De tal forma é a identificação com o fruto que, quando acontece algo tipicamente brasileiro, eles têm o costume de dizer que isso é uma "jabuticaba" como metáfora àquilo que se poderia chamar de "brasileirada".

Lindo!

quarta-feira, dezembro 24, 2014

Presentes


Embrulhámos hoje os últimos três presentes.
Porque é disto que se trata o Natal: fazermo-nos presentes e deixarmos que alguém se torne presente na nossa vida.
Não interessa o interior do embrulho, apenas a presença que ele representa...

Santo Natal e muitos presentes!

terça-feira, dezembro 23, 2014

Porto Alegre: Usina do Gasômetro


Há um bar flutuante mesmo em frente à Usina do Gasômetro que é como viajar aos anos 80. Quando me sentei, reparei nos caixotes do lixo pendurados, nas mesas e cadeiras de plástico da coca-cola, o gradeamento meio enferrujado e tudo me fazia lembrar os tempos do meu pai enquanto gerente de restauração nessa época. Vejo hoje fotografias e até a roupa é igual. É impressionante...

Fazer este desenho foi, por isso mesmo, como reviver a minha infância em adulto. 
No momento achei todos aqueles sentimentos muito estranhos, mas agora dá-me saudades este local porque me põe a viajar. 
Gostava de lá voltar, mas desta vez com os meus pais. Acho que sentiriam o mesmo que eu...

segunda-feira, dezembro 22, 2014

Porto Alegre: casa de cultura Mário Quintana


"Todos estes que aí estão
atravancando o meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!"
                      Mário Quintana, 1978


Vista de um dos torreões
da Casa de Cultura
Mário Quintana, o poeta
mais acarinhado de 
Porto Alegre...



Foi maravilhoso conhecer o Flávio Morsch e deixar-me conduzir a pé por ele nas ruas de Porto Alegre. As conversas fluíam sem parar. Parecíamos amigos de longa data...

Mostrou-me a Casa de Cultura Mário Quintana. Subimos a um dos torreões, sentámo-nos e ele começou a falar-me da história do edifício (que era um hotel), onde o poeta Mário Quintana viveu toda a sua vida, num quarto oferecido pela gerência. Pesquisava excertos de poemas dele e ia-me lendo enquanto eu desenhava.

Foi um dia especial este, muito especial...

domingo, dezembro 21, 2014

Porto Alegre: Iberê Camargo


A Fundação Iberê Camargo, desenhada pelo Siza é desconcertante...
Quando lá cheguei foi inevitável sentir-me em "casa". É estranha e confortável a sensação de estar junto a uma obra tão longe de Portugal, mas que sabemos que foi desenhada no nosso pequeno rectângulo.
As costas completamente cegas, sem janelas, estendidas numa vertical contra a vegetação selvagem contrastam com uma frente ziguezagueante virada para o lago Guaíba.

Estava fechado por estarem a montar uma nova exposição do Iberê e não consegui entrar nem por nada, o que foi uma verdadeira tristeza. Não sei se voltarei a Porto Alegre e foi mesmo uma oportunidade perdida para conviver por dentro com esta peça de arte arquitectónica...

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Porto Alegre: conferências


Não sabia que a língua gestual do Brasil se chama LIBRAS (língua brasileira de sinais) e foi uma surpresa ter ao vivo sempre alguém a traduzir as conferências.

O trabalho da Paula Mastroberti é absolutamente acutilante. Vale a pena ver.
O da Andrea Hofstaetter é de uma densidade muito respeitável.

Foi muito bom ter estado e aprendido com elas!

terça-feira, dezembro 16, 2014

Porto Alegre: lancheria do parque


Descobri por acaso a Lancheria do Parque. Estava tão cheia da primeira vez que lá passei que pensei para mim: de certeza que este sítio tem qualidade!

No dia seguinte fui lá jantar e a experiência foi maravilhosa:
Sentei-me e nem tive tempo de pedir a carta pois fui logo atendido. Expliquei que era português e que estava em Porto Alegre pela primeira vez. 
- Turismo ou congresso? - perguntou logo ele. 
- Congresso e exposição - respondi eu.
Olhei para a carta e não fazia a mínima ideia do que pedir. Perguntei: qual é a especialidade?
- Ah... você tem que comer Baurú, tem de ser...
- Então pode ser isso mesmo - respondi eu.
- E para beber? Tem que provar o nosso suco...
- Pode ser um de manga. Obrigado.

Tirei o caderno, a caneta e as aguarelas. "Tenho de desenhar aqui". De repente, veio o garçon com um jarro cheio de suco de manga e deitou um bocado no copo. Provei e disse: "que gostoso" (sim, o meu português já estava a ficar meio abrasileirado), pode encher o copo. Ele encheu e eu pensei que se tratava de uma espécie de prova de vinhos... mas... qual não foi o meu espanto quando ele deixou o jarro cheio para eu beber. "Tudo isso?? Meu Deus, estou mesmo num continente diferente..."
Bebi mais um pouco e comecei a desenhar desenfreadamente. Nada me escapava: o copo, as palhinhas, o jarro, o talão com a conta escrita à mão... 
Estava em completo piloto automático quando chegou o famoso Baurú. Salivei de tal modo que guardei o caderno e esqueci-me do desenho, do que era desenhar, de tudo...
... naquele momento, apenas as minhas papilas gustativas estavam activas. Todo o meu ser estava focado em saborear o jantar... nada de mais interessante se sobrepunha...

Por isso esta minha página ficou assim. O Baurú fica apenas na minha memória de palato...

domingo, dezembro 14, 2014

Porto Alegre


Este foi um dos locais mais curiosos que encontrei em Porto Alegre. Desde o prédio com as janelas viradas para dentro, aos grafitis em locais que não se percebe como é que os fizeram, até à tensão rígida entre o betão armado e a orgânica dos dois viadutos que passavam um por cima do outro e desapareciam de vista...

Em cima, do lado esquerdo, vendia fruta um senhor, numa banca normalíssima...