Quando falei com a minha pessoa de confiança para fazermos as serigrafias e lhe disse que queria personalizar cada uma delas com aguarela, ele, grande expert no assunto, disse-me: "nunca vi isso a ser feito". Depois sorriu e continuámos a trabalhar...
Não percebi se foi um acto de loucura pura ou de ingenuidade para com a falta de noção do trabalho que me ia dar, mas a verdade é que gosto de levar para a frente as ideias que me entusiasmam, mesmo que isso implique ter o dobro ou o triplo do trabalho com elas.
Pormenor da serigrafia panorâmica desenhada a partir do Aqueduto de águas livres de Campolide.
Pormenor da serigrafia panorâmica desenhada a partir do miradouro de S. Pedro de Alcântara.
Pormenor da serigrafia do coche de D. Filipe II, que está no museu dos Coches.
No dia 27 de novembro de 2015, já depois da apresentação do livro Lisboa, o que o turista deve ver, de Fernando Pessoa e com cerca de 100 desenhos meus, uma amiga fez este vídeo onde se vê o interesse da ideia louca de aguarelar as serigrafias no dia da inauguração da exposição. Estavam mais de 300 pessoas e não foi possível fazer tudo no dia. Não tenho parado desde então...
Bom Natal!