A seguir ao Museu Têxtil de Jakarta, o do teatro de sombras era a nossa segunda prioridade.
Houve ali um misto de sentimentos. Por um lado estávamos assoberbados pela quantidade de peças lindas de morrer, relação íntima com o teatro de sombras da ilha de Java e muito mais do que imaginámos que iríamos encontrar. Por outro, a decadência da manutenção do museu foi uma desilusão. Como é possível deixarem tudo ir apodrecendo aos poucos?
Depois de vaguearmos (e com o Matias a dormir no carrinho), foquei-me nesta peça e tentei fazer o máximo de estudos sobre ela.
Vários estudantes que por ali andavam começaram a aproximar-se e, pela primeira vez, senti que a minha pele branca era o centro de atenção em vez do desenho. Todos queriam tirar fotografias comigo... será que me confundiram com alguma celebridade?