Já há algum tempo que seguia os resultados do curso que ele faz em Viterbo, Itália, com os seus alunos do Monserrat College of Arts, a que chama:
Drawing Viterbo.
Começou com uma pequena apresentação em sala, explicando o paralelismo entre o desenho de uma letra e o desenho seletivo que podemos fazer, dando especial atenção à escala e aos espaços vazios.
Saímos para a rua à caça destas pequenas vinhetas, tentando contar alguma história.
Fui.
Começou a chover.
- Do you have time? I need to talk to you.
- We can talk now if you want.
- No! After your sketch...
- After my sketch I will not have time.
Encharcados, ficámos a conversar sobre os USk, opiniões, sentimentos.
Voltei para a sala, para a partilha e crítica.
Não me safei mal, mas podia ter sido melhor.
Voltámos para a rua. Agora não para fazer pequenos desenhos rápidos, mas para escolher um tema e fazer a vinheta.
A Fernanda Vaz de Campos, que tinha ficado na sala a desenhar da janela, acompanhou-me.
No meio de tanto inglês, foi bom falar um pouco de Português.
Desta vez não choveu.
Voltámos para a sala.
Safei-me melhor.
Nova saída para a rua. Desta vez para escolher uma coleção.
Fui de novo com a Fernanda Vaz de Campos.
Os dois escolhemos janelas.
Devia ter alinhado as minhas por baixo...
Voltámos para a sala.
Grande feedback do Fred. Grande instrutor. Sabe do que fala.
Descobri que é daltónico:
color blind, como dizem os americanos. Cego para as cores, palavra que faz mais sentido do que daltonismo, embora esta faça honra a
John Dalton, cientista inglês que descobriu, entre outras coisas, a anomalia da visão das cores.
E é isto o Simpósio: aprender, aprender, aprender!