quarta-feira, junho 01, 2016

Giudecca

Dia 1 
(3ª parte)


No Campo del Santissimo Redentore fica a igreja homónima, mandada construir no séc. XVI para honrar uma promessa feita durante uma praga que assolou a Sereníssima. A obra é assinada pelo famoso Andrea Palladio. Entrámos e deslumbrámo-nos com o interior, que está cheio de obras do Veronese, Tintoretto e Bassano...
Disse-nos mais tarde a Simonetta que se faz uma procissão muito importante em Veneza a partir deste pequeno cais: juntam-se vários barcos a servir de ponte entre esta margem e a outra (é bem longe), para que a procissão possa passar e ligar esta Chiesa del Santissimo Redentore à Chiesa Santa Maria del Rosario (Gesuati).
Realmente, Veneza é outro mundo...

O Zé sentou-se na escadaria e eu fui desenhar para junto da margem.


Entrámos depois para dentro da Giudecca, à descoberta da vida de bairro, já mais ao final do dia, até encontrarmos outros projectos brilhantes de renovação arquitectónica e, sobretudo, uma praça com um restaurante cheio de famílias italianas: era o Campo Junghans.
- Vamos comer aqui.
E assim foi. Naquele momento, tirando três senhoras inglesas de idade respeitosa, eu e o Zé éramos os únicos não italianos naquele lugar. Por momentos parecia que se estava no interior de Itália, em local nada turístico, longe das massas. Fizemos o pedido e, enquanto esperávamos, desenhámos livremente...

Chegámos a casa tarde, alegres e muito cansados. 
Tinha acabado o primeiro dia.

1 comentário:

Ana Crispim disse...

Uma partilha perfeita...