Dia 2
(2ª parte)
No dia anterior, no percurso pelo interior da Giudecca, encontrámos este cartaz a promover uma performance de actores ao improviso sobre a obra de Aristofane, Lisistrata.
- Devíamos ir. Ainda por cima é gratuita!
- Sim, temos de perguntar onde fica o Centro Cultural.
Fotografámos o cartaz para não nos esquecermos.
A sala era pequena e tinha, sobretudo, amigos e familiares na plateia.
A peça começou com o narrador acompanhado pelo som da harpa.
A história baseia-se na importância do papel da mulher: enquanto os homens não terminassem a guerra, elas recusavam-se a fazer amor com eles.
E conseguiram!
Este segundo dia terminou com um jantar à beira mar, com vista para Veneza, a fazer desenhos enquanto esperávamos por três pizzas maravilhosas.
No dia seguinte chegava a Simonetta. Começavam também as montagens exteriores do pavilhão português para a Bienal. Havia que descansar bem para estarmos frescos para desenhar no dia seguinte, mas esta noite revelou-se difícil... quando o despertador tocou de manhã, o Zé disse com voz bem alta:
- Epá, eu não dormi!
Não sei se foi da pizza ou do vinho, mas eu também não dormi nada bem nesta noite...
1 comentário:
Ainda há uns tempos li essa peça de teatro. Ficou o bichinho e continuei a ler outras peças do Aristófanes. Incrível conceber que são situações de há 2500 anos e continuam tão actuais.
Há uma versão inglesa com ilustrações de aubrey beardsley que revelam muito do pensamento austero vitoriano.
Ontem vi o documentário da visita do Siza Vieira à Giudecca, as conversas com os moradores. Passou à tarde na SIC Notícias.
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