O meu amigo Zé costuma dizer: "o caderno é para estragar".
Cada vez estou com mais vontade de entrar nesta onde dele. Escrevo por cima dos desenhos. Coloco a cor à bruta. Desenho à pressa com canetas mais grossas. Desenho com outra cor por cima de outros desenhos, mas ainda não consegui a pureza que ele consegue...
Neste dia, em pleno Largo da Matriz, em Ponta Delgada, encontrei-me com a Alexandra Baptista dos USk Açores e desafiei-a para um retrato.
É muito bom ver como ela consegue contagiar os alunos com o diário gráfico, sempre com experiências novas, um verdadeiro laboratório plástico, uma inspiração. Este sábado ela vai dar uma formação em Lisboa. É a não perder!
Se conseguir passo lá!
5 comentários:
Caramba, comentar este desenho como ser "para estragar o caderno" e a cor "à bruta" é como alguém que me ganha um jogo de padel e diz "joguei mal"...
A aguada tá linda. Quem me dera estragar o meu caderno assim.
E gostava mais da tua linha de antigamente... que ainda mantens no rabisco de pessoas.
:)
Não acho que esteja estragado, mas é o espírito de não ter de fazer algo "bonito"...
Sim, é verdade, os meus desenhos de pessoas continuam mais certinhos.
Estragar...isso faço eu, e não é pouco. Mas tu??? :))
E foi um prazer encontrar-me convosco e uma honra estar aqui «mergulhada em manchas tão peculiares!!!
Puxa, já podiam ter dito há mais tempo que era para estragar o diário. Agora já me sinto dentro de água...
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