Na Lagoa do Fogo, num dia de ventania digna de registo, esforcei-me para entrar na leitura em que Pedro nega Jesus 3 vezes. Como é que nego o meu próprio desenho?
Desci até ao nível zero da Lagoa e fiquei ali mesmo junto à água. Foi uma caminhada e tanto, mas a tranquilidade que se sentia ali nem fazia lembrar o temporal lá de cima.
A percepção da Lagoa é completamente diferente. Enchi o depósito de água do pincel e aguarelei o resto dos meus desenhos nos Açores com água da Lagoa do Fogo!
Entretanto começou a chover e as gotas destiladas da chuva marcaram as manchas de aguarela que tinha acabado de fazer. Fechei o caderno e comecei, rapidamente, a subir a "montanha". Meu Deus, que esforço físico que foi. Descer tinha sido muito mais fácil! Cheguei ofegante e demorei algum tempo a recuperar...
3 comentários:
Mais uma mão cheia de trabalhos lindos e fantásticas histórias...
É neste post e no anterior que percebo o que disseste de desenhar cada vez menos, ou mais simples. Uns quantos traços apenas que, às vezes, a cor ajuda a "detalhar", mas que consegue captar o essencial.
Muito bom!
Pois, isto é mesmo um percurso imprevisível.
Há uns anos o desafio era agarrar e mandar no desenho dentro da página. Hoje têm de ser outros...
É bom saber que há quem leia o blogue e vá entendendo o que por aqui escrevo.
Um abraço aos dois!
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