- Aquiê Ruste d'cã - Sã Roque
- Como?
- Ruste d'cã - Sã Roque
- Pensava que era apenas São Roque...
- Nã, Ruste d'cã - Sã Roque.
Escrevi o melhor que consegui do que percebi: Rusto de Cão - S. Roque.
Mais tarde, em conversa com a Alexandra Baptista, percebi que deveria ter escrito "Rosto de Cão - S. Roque"!! Claro, agora faz sentido, mas na altura não conseguia transformar o som ûûû num ó. Esta pronúncia açoreana é difícil...
Parece que havia ali uma rocha no mar que, vista de determinado ângulo, fazia lembrar o rosto de um cão. Entretanto parte da rocha desfez-se e já não lembra o fiel amigo de quatro patas. Ficou o nome...
Nesse dia estive à conversa com o Sr. Manuel da Cunha. Trabalhou 32 anos na marinha mercante. Passava mais tempo no mar do que em terra. Hoje está reformado e não tem saudades do tempo do mar. Veste-se de preto. É uma simpatia e de conversa fácil.
2 comentários:
Estes cadernos são muito(o) bonitos, mas não é a beleza - por si - que me prende... é algo de poético e subjetivo.
Que bela estória! O desenho é de facto o pretexto para muito mais, a Alexandra tem toda a razão...
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