Quando se entra num Hospital, é normal sentirmos um cheiro intenso a desinfectantes.
Quando pela primeira vez entrei no Hospital de Empada, o cheiro a desinfectantes não se sentia... o chão é num mosaico muito pequeno (parecido com as pastilhas de mosaico que se usam nas piscinas) e, de lavado, tem apenas uma água sem detergente que por ali passa de vez em quando.
Chegado aos quartos, a experiência fica mais intensa e perturbadora. O ar fica mais pesado, o cheiro é muito forte e por momentos pensamos que não vamos aguentar ficar ali mais um segundo...
... nos cantos das camas estão canas espetadas... por momentos não percebi a razão de ser daquela situação, mas logo o médico explicou que são as canas que seguram a rede mosquiteira, que se coloca durante a noite.
Fui várias vezes ao Hospital visitar doentes. Um deles já foi referido aqui no blog num comentário da Ketta - Arafam. Um dia escrevo sobre ele...
Das várias vezes que fui ao Hospital, ficava sempre a apreciar os cartazes que estavam fixados no átrio de entrada. Pensava entusiasmado para comigo: "é este o design de comunicação que se faz na Guiné"!
Um dia decidi fotografá-los, para que a memória não se perdesse. Sinceramente não sei se cumprem os seus propósitos, mas não deixam de ser um meio que tenta consciencializar para uma mudança de atitudes e mentalidades.